Quero escrever-te palavras que não costumo
Deixar que bailem em meus versos tortos
Tirá-las maduras do casulo soturno
Onde repousam em meu silencio absorto.
Quero envolver-te numa poesia verdadeira
Aquela, que amantes revigoram-se ao ler.
As emoções incandescentes setas certeiras
Que atinjam o âmago do teu ser.
Quero encantar-te com um amor poetisado
Sem meios-termos, à ponto de extravasar.
Não direi teu nome, pois que me é sagrado
Ma, tu vais entender e talvez, chorar...
Helena Frontini
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